Jacques de Molay: O Último Grão-Mestre Templário
Jacques de Molay (c. 1244/1249 – 18 de março de 1314) foi o 23º e último Grão-Mestre da Ordem dos Templários. Sua vida é marcada por bravura, liderança e um fim trágico, que ainda hoje ressoa em diversas lendas e teorias da conspiração.
Molay ascendeu ao posto de Grão-Mestre em 1292, numa época em que as Cruzadas haviam perdido força e o futuro dos Templários era incerto. A Ordem, outrora um poderoso exército e instituição financeira, acumulava inimigos, especialmente o rei Filipe IV da França, que via nos Templários uma ameaça à sua autoridade e um potencial alvo para sanar suas dívidas.
Ascensão e Liderança:
- Sua nomeação como Grão-Mestre em https://pt.wikiwhat.page/kavramlar/1292 marca o início de um período turbulento para os Templários.
- Tentativas de reformar a Ordem e direcioná-la para novos objetivos, como a unificação com os Hospitalários e a organização de novas cruzadas, não tiveram sucesso.
A Perseguição e Prisão:
- Em 1307, Filipe IV ordenou a prisão em massa dos Templários, incluindo Jacques de Molay.
- Acusações de heresia, sodomia e idolatria foram forjadas, com o objetivo de confiscar as riquezas da Ordem.
- Confissões foram obtidas sob tortura, incluindo a de Jacques de Molay. Esta tortura e as confissões forçadas são cruciais para entender o destino da Ordem. A tortura em https://pt.wikiwhat.page/kavramlar/Ordem%20dos%20Templários.
Julgamento e Retratação:
- O julgamento dos Templários foi conduzido sob forte influência de Filipe IV e do Papa Clemente V.
- Em 1314, Molay e outros líderes templários foram condenados à prisão perpétua.
- Contudo, ao ser levado ao cadafalso, Jacques de Molay retratou suas confissões, proclamando a inocência da Ordem e denunciando a injustiça do processo.
Execução e Legado: